Saturday, September 01, 2007

Texto Visceral sobre a Sociedade Pós Moderna e Neo Liberal





Essa nossa sociadade, a capitalista, a dita democrática, um quase infinito oceano de novas tecnologias... Mas a vida nunca foi, para a grande maioria, tão miserável, tão intensamente ensimesmada. Tão acrítica, a-cultural, tão a-histórica.

Provavelmente vivemos a época da tácita aceitação, não , nao somente aceitação, mas somos levados não sabemos exatamete bem por quem a louvar a Hipocrisia. Somos levados por um tal ente amorfo, o capital, mas falta-nos coragem de combater seus poderosos chefões. Vivemos a época do assassínio da espontaneidade. A morte da alma que sente e que pensa.

Por mais que a nossa inteligência, que percebe o circo de palhaços, e que grita o suicídio coletivo para o qual nos movemos, parecemos letárgicos, inermes zumbis em busca de atender aos imperativos da mera sobrevivência;

Não importa quão diametralmente oposto à verdade seja o discurso do novo guru corporativo, do novo burocrata do império, do plutocrata da alta finança, não, já se lhes concedemos o salvo conduto de nos fazer de otários.

Aquiescemos de tal maneira à infinitude de mentiras advindas dos poderosos, que, bem que eles já não se preocupam em ser sutis. Massificam a idiotia, fazem da arte, de tudo o pouco que o ser humano expressa de belo, em mais valor de troca, em mais exploração, em mais mortes por poder ! Em mais, enfim, alienação, bestificação das tenras mentes humanas.

Países outrora baluartes da cultura - leia-se França - vão, sem muita resistência, aderindo à essa mesmice, a essa fácil entrega, agora abraçam o Inglês, nao o Inglês filosófico, aquele de um Sheakspeare, de grandes pensadores, não, o raso, o ralo, o epidérmico inglês corporativo, poderia bem ser somente a palavra Yes ao patronato, aos Grandes Patriarcas da grana e das armas que tão bem lhes serve de suporte.

As diversões sao cada vez mais marcadas pela busca ignominiosa de grana, grana, grana... Indústria cultural, ou, Pão e Circo pro povo ignorante.

Surge assim a questão, quando dispertará a Humanidade, em qualidade e volume sufuciente para fazermos frente a esse mar de mediocridade, de democracia escravocrata e de mais falácias neo-liberais?

Temos que parar de nos vendermos pelos tecnológicos espelhinhos dos neo colonizadores globais e lutar, mesmo que morrendo, por uma vida mais plena, de uma vida plural, de mais cultura, arte, ciência real, de mais esportes, de mais saber, de mais cidadania, enfim, ou reinvidicamos de vez a condição de seres espirituais, ou voltaremos, inermes, à nossa recente condição de macacos.



Luciano Corsi

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