
Dizem os cientistas,
vivermos tempos rápidos,
a aceleração da comunicação;
telemática, robótica, cibernética...
nos novos bairros,
tais tempos,
nova arquitetura acompanha,
selva de pedra infinita,
nada se vê além de prédios,
de minúsculas unidades compostos...
de preços inacreditáveis.
Especulação.
Carros, muitos carros,
quase parados...
Tudo o que encanta é efêmero,
consome-se,
descarta-se,
atendendento aos imperativos,
da competitividade dos gigantes,
da sobrevivência servil dos pequenos,
máxima expressão do utilitarismo,
mínima dor e máximo prazer,
come-se sem respirar para trabalhar (mais)
o Sol, não vemos,
em semi-escravo trabalho encerrados,
downsizing,
reengenharias,
nessa era,
vivemos o papel de animais,
sem o freio dos instintos...
para manter o emprego,
para manter a lucratividade,
o Senhor, deveras competente,
demitido,
e a sua família?
Fica o utilitarismo,
E a cidadania?
Nesses tempos rápidos,
nao podemos nos dar ao luxo
a tais supérfluas inquirições,
o tempo, pós moderno,
vivido
aqui e agora, só admite a
Obediência ao
Alienante imperativo,
impiedoso,
do poder,
de quem mais (dinheiro)
acumula
Luciano Corsi
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