
Louvável a atitude equatoriana, de estatizar o seu petróleo, tendo em vista a quebra de contrato por parte da concessionária americana.
Poucos sabem que de USD 100.00 de petróleo extraídos do Equador, 95 vão para o exterior, 2,5 são para pagamento da dívida externa e 2,5 sobram para o governo. EXPLORAÇÃO TOTAL.
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O presidente do Equador, Alfredo Palacio, enviou tropas militares para ocupar as instalações da companhia de petróleo americana, Occidental Petroleum (Oxy), no país.
O ministro da Defesa, Oswaldo Jarrin, afirmou que os soldados iriam garantir a segurança das instalações enquanto elas são transferidas para o controle estatal.
A decisão foi tomada em meio à escalada da crise com a empresa americana, numa disputa judicial que já se arrasta há seis anos e que ganhou proporções internacionais nos últimos dias.
O governo equatoriano acusa a Oxy de quebra de contrato por ter negociado, indevidamente, 40% de suas ações com a firma canadense EnCana, em 2000.
Na segunda-feira, o Ministério de Energia do país cancelou o contrato de exploração da petrolífera americana.
Em represália, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, suspendeu as negociações para um tratado de livre comércio com o Equador.
Neena Moorjani, porta-voz da Casa Branca, disse que o governo americano estava "decepcionado" com a decisão de enviar soldados para as instalações da Oxy e com a rescisão do contrato.
O governo americano considerou a medida como uma "apreensão" dos ativos da companhia.
Petrobras
O ministro de Energia, Iván Rodríguez, pediu que a Oxy, que começou a operar no país nos anos 90, "devolvesse imediatamente as áreas contratadas, as instalações, os equipamentos e maquinaria para a exploração ou produção do petróleo cru".
A petrolífera diz, no entanto, que "cumpriu" todas as obrigações contratuais e que agora esperava um "acordo amigável".
A Oxy é considerada a principal investidora estrangeira no Equador.
A companhia produz um quinto dos 550 mil barris diários de petróleo cru no país, o que representa 7% das atividades globais da empresa americana.
Rodríguez disse que uma empresa latino-americana – como a venezuelana PDVSA ou a brasileira Petrobras – poderia assumir o lugar da Oxy no país
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